Injustiça.org
Todos os dias, sem exceção, somos bombardeados por inúmeras notícias envolvendo casos de injustiça. Seja no Brasil ou no mundo, através da TV ou pela internet, lendo o jornal ou conversando com o vizinho, os casos de injustiça, nas suas mais diversas categorias, tem sido pauta principal em nosso dia-a-dia. Muito pior do que atormentar, essa banalização dos fatos noticiados faz com que nos afastemos cada vez mais dos problemas. A sensação de impotência acaba por dar lugar a indiferença, já que não temos meios de ajudar. “Por que vou me importar se não posso fazer nada mesmo?”
Enfim, tentar reaproximar as pessoas das questões sociais e, conseqüentemente, das possíveis soluções dos problemas é o principal objetivo do Portal Injustiça.org (http://www.injustica.org). Denunciar as injustiças, sejam elas quais forem – abusos, corrupção, violência, maus tratos aos animais, direitos do consumidor - e discuti-las abertamente faz com que todos possam contribuir de alguma forma.
Sem fins lucrativos, o Portal Injustiça.org oferece fórum online, comentários e postagem livre aos seus usuários, tudo isso sem burocracia ou qualquer tipo de preconceito. O site aborda os mais variados assuntos deixando de lado o sensacionalismo, pois o objetivo do site é resolver problemas e não piorá-los.
Se você sofreu algum tipo de injustiça ou sabe de alguém que sofreu, participe. Acesse o site http://www.injustica.org e denuncie. A denúncia poderá ser feita de forma anônima, se preferir, mas o importante é participar, denunciar e discutir.
Um ótimo canal para que possamos fazer uma sociedade melhor. Acesse o Portal e denuncie. Com certeza alguém irá ler e ajudar.
Serviço:
http://www.injustica.org
ou pelo blog:
http://injustica-org.blogspot.com/
Injustiça.org
Sofreu injustiça. Denuncie aqui.
Denuncie logo abaixo a injustiça sofrida
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Injustiça - Descaso na Prefeitura
Obrigado, Prefeitura de Curitiba, pelo descaso.
Gostaria de agradecer, em nome dos moradores da rua Dr. Carlos Leynes Andrade, por toda a emoção proporcionada pela prefeitura nesses últimos meses. Tem sido emocionante chegar em casa todos os dias e enfrentar, de forma perigosa, uma rua com descida íngreme, em péssimas condições, cheia de buracos e cascalho solto. Anteriormente encarava essa situação como um descaso por parte da prefeitura, mas hoje vejo por outro ângulo. Talvez esse seja um daqueles programas da Prefeitura que visa estimular os reflexos e o cuidado dos condutores de veículos. Nós, da rua Dr. Carlos Leynes Andrade, estamos treinando muito nessas condições, no entanto, algumas vezes não conseguimos dominar de forma tão hábil nossos veículos (que, infelizmente, não são off-road) e acabamos por derrapar e descer a rua sem controle, o que nos proporcionado grandes momentos de adrenalina e “quase acidentes” todos os dias. Mas, com relação a isso, sei que posso ficar tranqüilo, pois, caso haja algum acidente durante esse suposto programa da Prefeitura , estarei bem amparado pelo sistema de saúde da cidade – sempre pronto em atender e com aquela qualidade que todos conhecemos. Sim, e convém lembrar que em dias de chuva, a emoção em trafegar nessa rua triplica, aumentando ainda mais o desafio.
A minha alegria é tanta que estou compartilhando com os jornais e a mídia em geral – que também gostam desse tipo de emoção. Estou também enviando a cópia da reclamação anterior (abaixo) para que não haja nenhuma dúvida quanto a questão.
Bom, resumindo, como a prefeitura de Curitiba é o Brasil em miniatura, que leva tudo na conversa e só toma atitude quando a coisa fica feia, não irei me estender muito com a reclamação, acho que já é o suficiente para gerar mais um novo protocolo, o que faço imensa questão, pois venho usando esses números com bastante freqüência jogando na loteria. Quem sabe eu ganho e posso consertar a minha rua? Mais uma vez, Prefeitura, muito obrigado por tudo.
Gostaria de agradecer, em nome dos moradores da rua Dr. Carlos Leynes Andrade, por toda a emoção proporcionada pela prefeitura nesses últimos meses. Tem sido emocionante chegar em casa todos os dias e enfrentar, de forma perigosa, uma rua com descida íngreme, em péssimas condições, cheia de buracos e cascalho solto. Anteriormente encarava essa situação como um descaso por parte da prefeitura, mas hoje vejo por outro ângulo. Talvez esse seja um daqueles programas da Prefeitura que visa estimular os reflexos e o cuidado dos condutores de veículos. Nós, da rua Dr. Carlos Leynes Andrade, estamos treinando muito nessas condições, no entanto, algumas vezes não conseguimos dominar de forma tão hábil nossos veículos (que, infelizmente, não são off-road) e acabamos por derrapar e descer a rua sem controle, o que nos proporcionado grandes momentos de adrenalina e “quase acidentes” todos os dias. Mas, com relação a isso, sei que posso ficar tranqüilo, pois, caso haja algum acidente durante esse suposto programa da Prefeitura , estarei bem amparado pelo sistema de saúde da cidade – sempre pronto em atender e com aquela qualidade que todos conhecemos. Sim, e convém lembrar que em dias de chuva, a emoção em trafegar nessa rua triplica, aumentando ainda mais o desafio.
A minha alegria é tanta que estou compartilhando com os jornais e a mídia em geral – que também gostam desse tipo de emoção. Estou também enviando a cópia da reclamação anterior (abaixo) para que não haja nenhuma dúvida quanto a questão.
Bom, resumindo, como a prefeitura de Curitiba é o Brasil em miniatura, que leva tudo na conversa e só toma atitude quando a coisa fica feia, não irei me estender muito com a reclamação, acho que já é o suficiente para gerar mais um novo protocolo, o que faço imensa questão, pois venho usando esses números com bastante freqüência jogando na loteria. Quem sabe eu ganho e posso consertar a minha rua? Mais uma vez, Prefeitura, muito obrigado por tudo.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Injustiça - IPTU em Curitiba
IPTU - Ser honesto em Curitiba é besteira
Sinto-me um completo idiota em manter minha postura correta aqui, em Curitiba. Seguir em linha reta pelos meus princípios acabou por me prejudicar muito, e, pelo visto, de forma irreversível.
O assunto – referente a individualização de IPTU, que a princípio era bastante simples, acabou por prejudicar não só a mim, mas a todos os meus vizinhos. Como sou extremamente honesto e excelente pagador, solicitei em 2010 junto a prefeitura um carnê de IPTU individual, mesmo sabendo que o valor seria maior do que o que é pago atualmente (a honestidade é uma burrice mesmo...) tendo em vista que anteriormente dividíamos em 6 moradores um único carnê de IPTU. (R$ 300,00 dividido por 6 moradores)
Os funcionários da prefeitura me orientaram a fazer medição de cada uma das 6 residências e, erroneamente, falaram que dessa forma cada morador teria o seu carnê. Fiz a solicitação, os técnicos fizeram as medições e o valor subiu quase 5 vezes o valor original. Hoje estarei pagando o absurdo valor de R$ 390,00 por uma casa de 68m²!!! Um roubo, tendo em vista o padrão e o tamanho da minha residência... mas isso não é o pior, ao contrário do prometido pela prefeitura, não terei o meu próprio carnê, o que causa transtornos para mim, pois fico a mercê do titular do carnê a cobranças indevidas. O que a prefeitura de Curitiba está pensando??? Não tenho carnê individual e sou obrigado a pagar um valor exorbitante por uma casa de baixo padrão. Tentei de todas as formas mudar o quadro, mas ouvi apenas um “sinto muito” por parte da prefeitura. Um roubo descarado por parte de uma prefeitura corrupta, se eu soubesse que isso iria acontecer eu jamais teria pedido a individualização do carnê... a minha idéia era pagar de forma adequada o recolhimento do lixo e demais serviços (péssimos) prestados pela prefeitura de Curitiba.
Ontem me informaram nesse órgão inútil (Prefeitura) que somente serei “contemplado” com um carnê individual caso seja composto um condomínio dessas 6 casas. Já verifiquei a possibilidade e é impossível, tendo em vista o padrão de construção. Por que a prefeitura não me avisou isso antes??? Que vergonha... que triste esse sistema daqui que apóia a picaretagem e a falta de compromisso. Deveria ter ficado quieto, levar a situação no “jeitinho brasileiro”. Como o próprio funcionário que me atendeu ontem na prefeitura falou “Você foi muito inocente”. Só tive que completar: tentei ser honesto.
Sinto-me um completo idiota em manter minha postura correta aqui, em Curitiba. Seguir em linha reta pelos meus princípios acabou por me prejudicar muito, e, pelo visto, de forma irreversível.
O assunto – referente a individualização de IPTU, que a princípio era bastante simples, acabou por prejudicar não só a mim, mas a todos os meus vizinhos. Como sou extremamente honesto e excelente pagador, solicitei em 2010 junto a prefeitura um carnê de IPTU individual, mesmo sabendo que o valor seria maior do que o que é pago atualmente (a honestidade é uma burrice mesmo...) tendo em vista que anteriormente dividíamos em 6 moradores um único carnê de IPTU. (R$ 300,00 dividido por 6 moradores)
Os funcionários da prefeitura me orientaram a fazer medição de cada uma das 6 residências e, erroneamente, falaram que dessa forma cada morador teria o seu carnê. Fiz a solicitação, os técnicos fizeram as medições e o valor subiu quase 5 vezes o valor original. Hoje estarei pagando o absurdo valor de R$ 390,00 por uma casa de 68m²!!! Um roubo, tendo em vista o padrão e o tamanho da minha residência... mas isso não é o pior, ao contrário do prometido pela prefeitura, não terei o meu próprio carnê, o que causa transtornos para mim, pois fico a mercê do titular do carnê a cobranças indevidas. O que a prefeitura de Curitiba está pensando??? Não tenho carnê individual e sou obrigado a pagar um valor exorbitante por uma casa de baixo padrão. Tentei de todas as formas mudar o quadro, mas ouvi apenas um “sinto muito” por parte da prefeitura. Um roubo descarado por parte de uma prefeitura corrupta, se eu soubesse que isso iria acontecer eu jamais teria pedido a individualização do carnê... a minha idéia era pagar de forma adequada o recolhimento do lixo e demais serviços (péssimos) prestados pela prefeitura de Curitiba.
Ontem me informaram nesse órgão inútil (Prefeitura) que somente serei “contemplado” com um carnê individual caso seja composto um condomínio dessas 6 casas. Já verifiquei a possibilidade e é impossível, tendo em vista o padrão de construção. Por que a prefeitura não me avisou isso antes??? Que vergonha... que triste esse sistema daqui que apóia a picaretagem e a falta de compromisso. Deveria ter ficado quieto, levar a situação no “jeitinho brasileiro”. Como o próprio funcionário que me atendeu ontem na prefeitura falou “Você foi muito inocente”. Só tive que completar: tentei ser honesto.
terça-feira, 12 de abril de 2011
injustiça - Como publicar um livro no Brasil?
Como publicar um livro no Brasil?
A minha admiração pelos grandes escritores brasileiros não se dá apenas pelas qualidades intelectuais e literárias que eles apresentam em seus textos. Hoje valorizo todos os autores, principalmente pela competência que tiveram em superar as infinitas adversidades que o próprio país e sua cultura precária impõem nesse processo de ascensão pessoal. Há pelo menos dois anos venho tentando publicar - em vão – o meu livro “Nômades”, um romance baseado em minhas próprias aventuras e experiências. Até entenderia esse insucesso e a repulsa por parte das grandes editoras se a minha obra não tivesse nenhum valor literário, tendo em vista o elogio que recebi não apenas de amigos e da família – o que seria um tanto suspeito – mas de vários professores e críticos da área, além de uma opinião muito positiva do ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Percebi que muitos autores também estão tendo os mesmos problemas no que diz respeito a apoio cultural para publicarem suas obras. Dessa forma torna-se muito difícil contribuir com o tão carente desenvolvimento “cerebral” do nosso país. Por aqui, não basta apenas apresentar uma obra de qualidade para que esta seja absorvida pelas editoras. É essencial que o autor já tenha um certo renome no mercado nacional ou possua muito dinheiro para injetar no projeto. Os custos para publicar um livro giram em torno de R$ 15.000,00 - um absurdo, não apenas pelo investimento em si, mas também pelo risco que é apostar alto em algo tão pouco difundido na sociedade em que vivemos: a cultura.
Levando-se em conta que o Brasil tem hoje cerca de 16 milhões de analfabetos, investe em educação pouco mais de 4% do seu PIB e tem um presidente que não se importou nem com a sua própria formação, não é de se esperar muito do nível intelectual do povo que aqui habita. Dessa forma, atingir os seus objetivos artísticos num país que não preza pelo próprio desenvolvimento pessoal de sua gente, não é tarefa das mais fáceis.
Acreditar em seu potencial e fazer um trabalho bem feito não bastam para se conseguir sucesso editorial. Ser humilde e buscar incentivo com a iniciativa privada ou mesmo com o governo, também não são garantias de se realizar esse sonho. Enquanto os nossos governantes não otimizarem seus investimentos em educação e a ignorância, a mediocridade e a falta de orientação continuarem sendo uma constante na mente dos brasileiros, as coisas não tomarão rumo e o país continuará estagnado.
Pensando bem, pra que publicar um livro no Brasil?
Jeferson Biela
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